EFLÚVIO TELÓGENO
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É uma condição que se caracteriza pelo aumento da queda diária de fios de cabelo.
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Seu aumento é visto principalmente naquele bolo que cai no chuveiro ou fica na escova quando penteamos.
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Se divide em dois tipos: agudo e crônico.
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Eflúvio telógeno agudo: sua causa está associada a algum evento que aconteceu três meses antes do início da queda. Isso porque o período de preparo para a queda dura de dois a três meses e os fios se desprendem ao final desse ciclo.
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70% das vezes se descobre a causa. Os eventos mais associados à queda são: pós-parto, febre, infecção aguda, sinusite, pneumonia, gripe, dietas muito restritivas, doenças metabólicas ou infecciosas, cirurgias, especialmente a bariátrica, por conta da perda de sangue e do estresse metabólico, além do estresse.
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Eflúvio telógeno crônico: a fase na qual os fios caem muito, se assemelha à versão aguda. Porém, em longo prazo, é diferente. Há ciclos de aumento dos fios na fase de queda, de forma cíclica, uma ou duas vezes por ano, ou a cada dois anos, dependendo do paciente.
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Conforme o tempo passa, o paciente fica com o cabelo mais volumoso na base e menos volumoso no comprimento. O cabelo fica mais curto e com o “rabo de cavalo” mais fino.
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O problema nem sempre tem causa definida, mas sabe-se que está associado a doenças autoimunes, dentre elas, a mais comum é a tireoidite de Hashimoto.
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No consultório: o diagnóstico preciso e a tricoscopia vão determinar qual a entidade e guiar para o tratamento correto, se necessário for, já que alguns eflúvios podem ter um ciclo limitado e não necessita tratamento.